História

Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Centro 13/11/1939

A Paróquia Sagrado Coração de Jesus celebrara, este ano de 2018, os 79 anos de sua criação. Essa história, portanto, começou bem antes da emancipação do município de Louveira, em 1965.

Em 1872, Louveira, que pertencia a Jundiaí, começava uma nova etapa: um forte processo de crescimento provocado pela instalação da primeira estação de trem da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, o que colaborou para o aumento da imigração italiana na região. Essa nova vitalidade, porém não alterou sua condição de zona rural do interior paulista, com uma economia baseada na agricultura.

A religiosidade das famílias italianas estabelecidas próximas à margem do rio Capivari foi o ponto de partida para a formação da paróquia no início da década de 30. Inicialmente, a comunidade do local contava apenas com uma pequena capela que tinha por título a Santa Cruz.

No local, moradores e tropeiros de passagem paravam para reverenciar a Santa Cruz e acendes velas pedindo proteção num pequeno barraco, à beira da estrada.

Por volta de 1933, um grupo de fiéis do Apostolado da Oração iniciou seus trabalhos e decidiu construir um a igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus.

Com muito sacrifício e empenho de toda a comunidade, a obra foi finalizada, e no dia 13 de novembro de 1939, dom José Gaspar de Afonseca e Silva, arcebispo metropolitano de São Paulo, erigiu a Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

No ano seguinte, a paróquia de Louveira recebeu a primeira visita canônica, realizada pelo padre Arthur Ricci, vigário, isto é, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Desterro. Designado como primeiro pároco da nova paróquia foi o padre Domingos Herculano Casarin.

Na década de 50, com o aumento da população e a grande mobilidade oferecida pela estrada férrea, a pequena igreja do Capivari já não comportava mais o número de fiéis. Iniciou-se, então, o projeto de construção de um novo edifício sagrado, que foi confiado ao patrocínio de São Sebastião. A nova igreja foi inaugurada no dia 22 de dezembro de 1957, com a benção de dom Paulo Rolim Loureiro, bispo auxiliar na Arquidiocese de São Paulo.

Foi um dia muito especial, pois, além da inauguração da Igreja, o pároco, padre Domingos Herculano Casarin, recebeu o título de monsenhor.

A paróquia, desde sua criação, pertenceu à Arquidiocese de São Paulo.

Com a criação, em 1958, na nova Província Eclesiástica de Campinas, tornada sé metropolitana, houve uma reconfiguração dos limites eclesiásticos, e Vinhedo, de que Louveira fazia parte desde 1948, passou para a nova jurisdição arquiepiscopal. A emancipação de Louveira em 1965 possibilitou sua pertença à Diocese de Jundiaí. Desse período de pastoreio campinense há vários relatos de que a paróquia teria passado a se chamar Paróquia São Sebastião, com sede na nova igreja.

Na década de 90, após uma grande reforma, a Igreja São Sebastião recebeu a controversa imagem de Nossa Senhora da Rosa Mística. A igreja se tornou conhecida nacionalmente e virou meta de peregrinações, pois muitos fiéis vinham buscar graças junto às lagrimas que supostamente vertiam dos olhos da imagem. O fato porém, se revelou, tristemente, em nada extraordinário.

A Paróquia Sagrado Coração e Jesus é conhecida por sua grande vitalidade, com diversas comunidades, serviços e movimentos. O atual pároco, padre Samuel Maciel Romão, além do auxílio do vigário paroquial, padre Jose Ignácio Sonsini, pode contar com a dedicação do diácono Luiz Aristides Gallo.

 PÁROCOS:

Párocos e/ou administradores paroquiais:

Pe. Domingos Herculano Casarin (1939-1943)

Pe. Antonio de Padua Ferraz (1943-1944)

Pe. Jose Mathias Wild (1944-1945)

Mons. Domingos Herculano Casarin (1945- 1967)

Pe. Flavio Fernandes (1968- 1973)

Pe. Antonio Carlos Barra (1975)

Pe. Luis Gonzaga de Mello Camargo

Mons. Antonio Benedito Spoladori (1981- 1996)

Pe. Mauricio Vieira de Souza (1996-2003)

Pe. Joaquim de Souza Filho (2003-2010)

Pe. Ivan de Oliveira (2010-2012)

Pe. João Bendito Pires das Neves (2012- 2016)

Pe. Wagner Marques (2016-2018)

Pe. Samuel Maciel Romão (atual)

Vigários paroquiais que fazem parte desta história:

Pe. Antonio Carlos Gonçalves

Pe. Eduardo Tocachelo

Pe. João Bendito Pires das Neves

Pe. Jose Brombal

Pe. Jose Domingos Savio Santos Freire

Pe. Jose Ignácio  Sonsini

Pe. João Brito Campos (atual)

Diáconos permanentes que fazem parte desta história:

Diac. Luiz Aristides Gallo (atual)

Diac. Sebastião Luis Ferreira